Estou, novamente, de roda aos textos do passado. Não consigo evitar o seu estado morto na estante da sala. Eles precisam ser abertos de quando em quando, ser lidos, manuseados, contemplados. É nas palavras que nos magoamos, que nos amamos, que nos sentimos presos ou livres. São as palavras que nos confortam, que nos repelem, que nos apaixonam. E o silencio literário é o meu escape. Na verdade tudo é mais fácil do que viver a nossa própria vida.
Voltei ao Frederico. Há qualquer coisa na tragédia e no heroísmo que ainda mexe comigo. E ao mesmo tempo a necessidade de visualizar o impossível que é tão mais fácil de viver. De nada vale comprar horas extra, comprar um momento, comprar uma palavra que seja. De tudo vale viver uma hora extra, um momento, uma palavra que seja, beber do doce ardor que atrai o nosso repugno. E mesmo que nada faça sentido, mesmo que tudo seja apenas mais um tudo, ao menos ele é, ele existe, está lá, foi nosso.
Voltei ao Frederico. Há qualquer coisa na tragédia e no heroísmo que ainda mexe comigo. E ao mesmo tempo a necessidade de visualizar o impossível que é tão mais fácil de viver. De nada vale comprar horas extra, comprar um momento, comprar uma palavra que seja. De tudo vale viver uma hora extra, um momento, uma palavra que seja, beber do doce ardor que atrai o nosso repugno. E mesmo que nada faça sentido, mesmo que tudo seja apenas mais um tudo, ao menos ele é, ele existe, está lá, foi nosso.
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