Ainda me perguntam porque vejo os mesmos filmes vezes sem conta? Porque depois de os ver pela enésima vez ainda continuo a chorar no fim, a soluçar, a agarrar-me aos lenços de papel. Nada é o mesmo dez segundo depois. Passados dez segundos a nossa percepção das coisas muda. E um filme visto hoje é diferente do mesmo se o virmos no dia seguinte. E, mais uma vez, fui conquistado pelo seu sorriso, pelo entendimento de que o onírico existe algures enquanto real e, apesar do real não parecer promissor, eu acho-o belo. Como as bestas selvagens que se apresentaram no início do século XX rodeando a estátua de um inocente menino perfeito. Katherine era a besta que se preparava para mostrar à “perfeição” o que estava para além dela. Mas conseguia ela ver o que estava para além dela? Elas todas sorriam-lhe. Quem seria feliz?
Nem sempre estamos apto a entender o porquê das coisas e muitas são as perguntas que balançam nas nossas cabeças. Perdemos horas rotulando tudo e tudo tem de ter o seu devido rótulo. E só devidamente encaixado em algum padrão é que as coisas parecem fazer algum sentido. Mas às vezes temos de ver mais além. A questão é se o conseguimos? Apesar das boas intenções, nem sempre o que faço é o correcto, nem sempre consigo ver o que está lá, não aí, atrás do aí.
Muitas das vezes não percebemos o que significa a nossa passagem por certos lugares até termos ido embora. E quando vamos embora já é tarde, já não podemos fazer mais do que aquilo que fizemos. E é aí que nos apercebemos do que deixámos para trás, das lutas que travámos, dos obstáculos que atravessámos, das pessoas que conhecemos e sorrimos. Não tem a ver com ser poético ou dizer palavras bonitas, tem a ver com a vida como ela é: “It’s just life... so keep dancing through”.
Nem sempre estamos apto a entender o porquê das coisas e muitas são as perguntas que balançam nas nossas cabeças. Perdemos horas rotulando tudo e tudo tem de ter o seu devido rótulo. E só devidamente encaixado em algum padrão é que as coisas parecem fazer algum sentido. Mas às vezes temos de ver mais além. A questão é se o conseguimos? Apesar das boas intenções, nem sempre o que faço é o correcto, nem sempre consigo ver o que está lá, não aí, atrás do aí.
Muitas das vezes não percebemos o que significa a nossa passagem por certos lugares até termos ido embora. E quando vamos embora já é tarde, já não podemos fazer mais do que aquilo que fizemos. E é aí que nos apercebemos do que deixámos para trás, das lutas que travámos, dos obstáculos que atravessámos, das pessoas que conhecemos e sorrimos. Não tem a ver com ser poético ou dizer palavras bonitas, tem a ver com a vida como ela é: “It’s just life... so keep dancing through”.
3 comentários:
lembrei de uma música do los hermanos (não sei se tu conhece): 'é preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê'.
:***
saudades de você, querido!
ha filmes k ja vi tantas, mas tantas, tantas vezes....e compro o dvd e continuo a ver vezes sem conta....e dp ha akeles k estao ali mxm pertinho do leitor, à espera de me embalarem numa noite fria solitária....
É verdade que acontece mudar aquilo em que reparo, e até mesmo o que interpreto, quando vejo um filme que já tinha visto. Da mesma maneira, muitas coisas que tentamos recriar de memórias, acabam por ficar aquêm das recordações que tentávamos reviver.
Abraço
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