Tentava dormir. Provavelmente havia dormido demasiado no decorrer do fim-de-semana. Fechava e abria os olhos a uma cadência ritmada. O barulho da ventoinha continuava constante e a luz que entrava pela pequena janela era a mesma de sempre.
Ainda novo, apaixonara-se por musicais e, gradualmente, eles foram tomando a sua vida, a sua rotina, a sua cabeça. As músicas começaram a consumir-lhe a alma. Mas, naquela noite, nenhuma música lhe ocorria. O seu cérebro não conseguia fixar-se em nenhum álbum, compositor, artista ou música que fosse. E tantas eram as que preenchiam e tinham preenchido a sua vida, imaginando-se a viver dentro de um espectáculo musical. Ele era o actor, ele expressava-se a cantar e a dançar. Esta era a visão que alguém teria se conseguisse ver o mundo pelos seus olhos.
Mas nenhuma música lhe ocorreu naquela noite. O actor ficou à espera que a orquestra tocasse para que ele pudesse começar a cantar. A orquestra ficou à espera que o maestro entregasse as pautas. O maestro ficou à espera que o compositor escrevesse as canções. E o compositor ficou à espera de alguma ideia ou inspiração...
O que estaria a mudar na sua cabeça? Estaria assim tão diferente? Conseguiria no dia seguinte olhar para o mundo e ver tudo a cantar e a dançar? O que teria acontecido? O que estaria a acontecer? Mais uma vez fechou e abriu os olhos... e nada! A sua cabeça estava numa confusão de notas à espera de um lugar na pauta. Foi então que se apercebeu de que não era a música que tinha ido embora. Simplesmente as notas estavam a precisar de uma nova posição, mudar acordes, escalas, sustenidos e bemóis, novos arranjos, novas melodias. E uma música começou a fazer-se ouvir na sua cabeça. De novo a vida!
Ainda novo, apaixonara-se por musicais e, gradualmente, eles foram tomando a sua vida, a sua rotina, a sua cabeça. As músicas começaram a consumir-lhe a alma. Mas, naquela noite, nenhuma música lhe ocorria. O seu cérebro não conseguia fixar-se em nenhum álbum, compositor, artista ou música que fosse. E tantas eram as que preenchiam e tinham preenchido a sua vida, imaginando-se a viver dentro de um espectáculo musical. Ele era o actor, ele expressava-se a cantar e a dançar. Esta era a visão que alguém teria se conseguisse ver o mundo pelos seus olhos.
Mas nenhuma música lhe ocorreu naquela noite. O actor ficou à espera que a orquestra tocasse para que ele pudesse começar a cantar. A orquestra ficou à espera que o maestro entregasse as pautas. O maestro ficou à espera que o compositor escrevesse as canções. E o compositor ficou à espera de alguma ideia ou inspiração...
O que estaria a mudar na sua cabeça? Estaria assim tão diferente? Conseguiria no dia seguinte olhar para o mundo e ver tudo a cantar e a dançar? O que teria acontecido? O que estaria a acontecer? Mais uma vez fechou e abriu os olhos... e nada! A sua cabeça estava numa confusão de notas à espera de um lugar na pauta. Foi então que se apercebeu de que não era a música que tinha ido embora. Simplesmente as notas estavam a precisar de uma nova posição, mudar acordes, escalas, sustenidos e bemóis, novos arranjos, novas melodias. E uma música começou a fazer-se ouvir na sua cabeça. De novo a vida!