Acção passada Domingo dia 1 de Outubro de 2006
Quando António desperta com uma boa sensação
António acordou com um conforto entre as pernas. Não sabia dizer que horas eram, mais sabia que ainda faltava muito para amanhecer. O sentimento de conforto deixou-o a dormitar um pouco mais, entre abrir e fechar de olhos, na doce sensação que acompanhava entre pequenos momentos sonhados e a realidade, entre acordares e adormeceres de prazer. A boca de Filipe entre as suas pernas estava a deixá-lo erecto, ele conseguia sentir cada centímetro dos seus lábios carnudos. António queria dizer-lhe que o amava, que ele o conhecia como mais ninguém, que ele o envolvia em si e para si, mas nenhum som saiu da sua boca. Ainda não o tinha visto, Filipe estava tapado pelos lençóis, só a sua volumetria se acercava dos seus olhos na penumbra da janela entreaberta. Fechou os olhos mais uma vez, sabia que o ia ver em breve e deixou-se no embalo da boca de Filipe, das suas mãos ásperas a percorrerem-lhe as pernas, do desejo que crescia em si.
Quando abriu os olhos estava de barriga para baixo. A mão de Filipe segurava a sua cabeça, as pernas sobre as dele e o pénis erecto junto ao seu ânus. Ainda não tinha visto o rosto de Filipe mas sabia que era ele pela forma como o corpo se mexia em cima do seu, pela textura dos lábios que o beijavam, pelo toque das suas mãos. Foi penetrado violentamente de uma só vez e quando ia a soltar um grito Filipe lançou a sua mão a tempo de lhe tapar a boca. António mordeu-lhe os dedos e sabiam a esperma, ao esperma de Filipe. António pressentiu que Filipe o queria magoar, de cada vez que entrava imprimia uma força desmedida, pensou, «Vieste-te antes e fizeste-me saber disso. Querias que eu soubesse que fui a tua segunda escolha. O que te fiz eu? Porque é que me queres magoar?»
Com os corpos colados um no outro Filipe começou a lamber-lhe o pescoço misturando a dor com o prazer, e pela segunda vez veio-se sem se preocupar com António, virou-se para o outro lado e adormeceu. António ficou de barriga para baixo com uma volta no estômago, não sabia se queria chorar, apenas sabia que alguma coisa estava mal e que era preciso resolver. Mas o silencio pareceu-lhe o melhor para aquela madrugada.
Quando António desperta com uma boa sensação
António acordou com um conforto entre as pernas. Não sabia dizer que horas eram, mais sabia que ainda faltava muito para amanhecer. O sentimento de conforto deixou-o a dormitar um pouco mais, entre abrir e fechar de olhos, na doce sensação que acompanhava entre pequenos momentos sonhados e a realidade, entre acordares e adormeceres de prazer. A boca de Filipe entre as suas pernas estava a deixá-lo erecto, ele conseguia sentir cada centímetro dos seus lábios carnudos. António queria dizer-lhe que o amava, que ele o conhecia como mais ninguém, que ele o envolvia em si e para si, mas nenhum som saiu da sua boca. Ainda não o tinha visto, Filipe estava tapado pelos lençóis, só a sua volumetria se acercava dos seus olhos na penumbra da janela entreaberta. Fechou os olhos mais uma vez, sabia que o ia ver em breve e deixou-se no embalo da boca de Filipe, das suas mãos ásperas a percorrerem-lhe as pernas, do desejo que crescia em si.
Quando abriu os olhos estava de barriga para baixo. A mão de Filipe segurava a sua cabeça, as pernas sobre as dele e o pénis erecto junto ao seu ânus. Ainda não tinha visto o rosto de Filipe mas sabia que era ele pela forma como o corpo se mexia em cima do seu, pela textura dos lábios que o beijavam, pelo toque das suas mãos. Foi penetrado violentamente de uma só vez e quando ia a soltar um grito Filipe lançou a sua mão a tempo de lhe tapar a boca. António mordeu-lhe os dedos e sabiam a esperma, ao esperma de Filipe. António pressentiu que Filipe o queria magoar, de cada vez que entrava imprimia uma força desmedida, pensou, «Vieste-te antes e fizeste-me saber disso. Querias que eu soubesse que fui a tua segunda escolha. O que te fiz eu? Porque é que me queres magoar?»
Com os corpos colados um no outro Filipe começou a lamber-lhe o pescoço misturando a dor com o prazer, e pela segunda vez veio-se sem se preocupar com António, virou-se para o outro lado e adormeceu. António ficou de barriga para baixo com uma volta no estômago, não sabia se queria chorar, apenas sabia que alguma coisa estava mal e que era preciso resolver. Mas o silencio pareceu-lhe o melhor para aquela madrugada.
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