Acção passada Domingo dia 5 de Outubro de 1997
Quando Rodrigo tem a visita inesperada de André (Parte II)
- O que é que te deu para vires cá ter a estas horas? Sabes que sou péssimo com desculpas e não gosto nada de mentir aos meus pais.
- Entra no carro quero levar-te a um lugar.
- E não podia ser amanhã?
- Entra no carro e cala-te.
Rodrigo entrou no carro e André começou a conduzir.
- Mas para onde é que vamos?
- Já vais ver. Mas não faças mais perguntas que eu não vou responder.
Andaram de carro durante uns bons minutos por caminhos e ruelas que Rodrigo não sabia existirem. Foi quando ficaram estacionados junto a um velho muro que em tempos tinha pertencido a uma fábrica.
- É aqui. Agora temos de sair do carro – apagou as luzes e desligou o motor e tudo ficou numa escuridão um pouco assustadora.
- Mas está um escuro horrível. Afinal o que estamos aqui a fazer no meio do nada a meio da noite? Tens a certeza que é seguro?
- Tenho. E para o escuro tenho aqui esta lanterna que te vou dar.
Saíram do carro e André pediu a Rodrigo que acendesse a lanterna e apontasse para a parede e encontrasse uma linha e que depois a seguisse. Rodrigo muito desajeitado e um pouco nervoso acendeu a lanterna e passado alguns segundos a apontar para a parede encontrou a linha. Começou a segui-la e não via mais nada para além de uma linha, até que começaram a aparecer palavras:
“Há coisas que nem sempre conseguimos dizer verbalmente e por isso resolvi escrever-te esta mensagem. Talvez tudo isto seja desapropriado mas tive de tentar. Já não aguento mais estar junto de ti e não te ter, és a pessoa mais bela que conheci e estar longe de ti é contar os minutos para voltar a ver-te. Quero-te!”
- Eu também te quero.
Rodrigo atirou-se aos braços de André deixando a lanterna cair no chão. E com um feixe de luz apontado para o céu a marcar o local onde se celebrava o amor beijaram-se desejando cada momento, cada segundo, sentindo aquilo que há muito estavam para sentir. Os corpos tremiam, os corpos vibravam, como se fosse a primeira vez, onde tudo era desconhecido, estranho, confortante, bom.
Quando Rodrigo tem a visita inesperada de André (Parte II)
- O que é que te deu para vires cá ter a estas horas? Sabes que sou péssimo com desculpas e não gosto nada de mentir aos meus pais.
- Entra no carro quero levar-te a um lugar.
- E não podia ser amanhã?
- Entra no carro e cala-te.
Rodrigo entrou no carro e André começou a conduzir.
- Mas para onde é que vamos?
- Já vais ver. Mas não faças mais perguntas que eu não vou responder.
Andaram de carro durante uns bons minutos por caminhos e ruelas que Rodrigo não sabia existirem. Foi quando ficaram estacionados junto a um velho muro que em tempos tinha pertencido a uma fábrica.
- É aqui. Agora temos de sair do carro – apagou as luzes e desligou o motor e tudo ficou numa escuridão um pouco assustadora.
- Mas está um escuro horrível. Afinal o que estamos aqui a fazer no meio do nada a meio da noite? Tens a certeza que é seguro?
- Tenho. E para o escuro tenho aqui esta lanterna que te vou dar.
Saíram do carro e André pediu a Rodrigo que acendesse a lanterna e apontasse para a parede e encontrasse uma linha e que depois a seguisse. Rodrigo muito desajeitado e um pouco nervoso acendeu a lanterna e passado alguns segundos a apontar para a parede encontrou a linha. Começou a segui-la e não via mais nada para além de uma linha, até que começaram a aparecer palavras:
“Há coisas que nem sempre conseguimos dizer verbalmente e por isso resolvi escrever-te esta mensagem. Talvez tudo isto seja desapropriado mas tive de tentar. Já não aguento mais estar junto de ti e não te ter, és a pessoa mais bela que conheci e estar longe de ti é contar os minutos para voltar a ver-te. Quero-te!”
- Eu também te quero.
Rodrigo atirou-se aos braços de André deixando a lanterna cair no chão. E com um feixe de luz apontado para o céu a marcar o local onde se celebrava o amor beijaram-se desejando cada momento, cada segundo, sentindo aquilo que há muito estavam para sentir. Os corpos tremiam, os corpos vibravam, como se fosse a primeira vez, onde tudo era desconhecido, estranho, confortante, bom.
3 comentários:
Excelente! :)
rodrigo e andre foram felizes para sempre!
Que bonitinho!
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